Hoje quem escreve é ela(e) #6 - 5 dias em Berlim

sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Sendo sincera não era uma cidade que sonhava visitar. A oportunidade surgiu após convite de uma querida amiga para a acompanhar e eu tenho dificuldade em dizer que não a uma viagem!

O que ver, fazer e visitar
Um dos locais mais turísticos é a Berliner Fernsehturm (Torre de TV). Por dentro não é nada de especial, mas vale pelo elevador com o teto de vidro que nos deixa perceber a subida de cerca 200 metros e no andar panorâmico ter uma visão mais alargada da
cidade.
Numa das praças mais famosas de Berlim, a Alexanderplatz encontramos o Weltzeituhr (Relógio do Mundo) que nos mostra as horas em várias cidades do planeta.




Outro local que vale a pena visitar é a cúpula de vidro do Reichstag (Parlamento).
É engraçado o efeito de subir e descer numa rampa circular à volta de toda a cúpula e ver o nosso reflexo nos espelhos da zona central.



Uma zona a visitar é a Museumsinsel (Ilha dos Museus) no rio Spree. Foi declarada património da Humanidade pela Unesco e é constituída por 5 museus:  Altes Museum,  Neues Museum, Alte Nationalgalerie , Bode-Museum e Pergamonmuseum. Visitámos o mais famoso: o Pergamon, mas suspeito que ia gostar mais de ter entrado no Neues Museum para ver o busto da Nefertiti. Na ilha também está presente a Berliner Dom (na foto à esquerda).

A Brandenburger Tor, a porta da cidade (foto à direita) é um dos monumentos mais marcantes de Berlim.



O Denkmal für die ermordeten Juden Europas (Memorial aos Judeus Mortos da Europa) é bonito e vale a pena andar por lá a caminhar e sentir que estamos num labirinto na zona onde os blocos são mais altos que nós. O Checkpoint Charlie é o posto militar que dividia a Alemanha Ocidental da Oriental e que conta com a sua célebre frase “You are leaving the American Sector”.



A Oberbaumbrücke é uma das pontes mais bonitas da cidade e é considerado um marco, muito por ter sido um local de fronteira na separação da Alemanha na Guerra Fria.


Em vários locais da cidade pode ver-se no chão a inscrição Berliner Mauer 1961-1989 para identificar que por ali passava o muro de Berlim.
Um apelo escrito no East Side Gallery, galeria a céu aberto com obras de variadíssimos artistas numa parte do muro de Berlim que foi preservada.



O Natur-Park pouco divulgado, foi uma surpresa. Uma zona verde que foi nascendo, numa zona industrial que foi morrendo, após a 2ª Guerra Mundial. É inusitado ver carris de comboio com árvores no meio, uma antiga locomotiva ao lado da vegetação e até cabras a pastar.



A Kaiser-Wilhelm-Gedächtniskirche é uma igreja cuja torre foi danificada durante os bombardeamentos da 2ª Guerra Mundial e que nunca foi restaurada. É uma recordação da história.
Outro parque famoso é o Mauer-Park. Todos os domingos à tarde enche-se com turistas e locais para assistirem a espectáculos de artistas de rua. Para além disso, tem também barraquinhas de comes e bebes. Uma curiosidade, é que na altura do Berliner Mauer, o que hoje é o parque era a “Faixa da Morte” (Todesstreifen) , zona que delimitava o muro interno do lado oriental e o muro propriamente dito para o lado ocidental.



Como loucas das fotos e da palhaçada, tínhamos que tirar fotos numa das várias cabines ao estilo antigo espalhadas pela cidade. E tive pena de só tirar estas. Quero uma Photokabine destas cá!



Vamos comer?
O típico?! A salsicha cheia de caril, a currywurst que se encontra em qualquer esquina e a bola de Berlim de lá, a Berliner com doce de morango, framboesa, etc. Gosto mais das salsichas e das bolas de cá, sorry not sorry.


Fomos a duas hamburgarias e adorámos. Os hamburgueres da primeira foto são da Burgermeist que fica debaixo de um viaduto na Oberbaumstraße. Deliciosos e com preços acessíveis, o que se pode pedir mais?! Curiosidade: o local antigamente era uma casa de banho!
O da segunda foto apreciou-se num dia chuvoso já à hora do lanche, no The Bird, na Am Falkplatz. Ambiente e decoração à americana, muito rock’n’roll e com preços já acima da média.


Peripécias/curiosidades/dicas
- Querem saber uma novidade?! Os alemães não dão muito à simpatia.
- Mesmo com um roteiro bem estudado, é mesmo preciso mapa com os locais e as linhas metro/comboio.
- Nos restaurantes puxam muito pelo preço da água e dos refrigerantes, mas em termos de comida e de supermercado encontram-se preços semelhantes ou até mais baixos que em Portugal. Mas os super estão todos fechados ao domingo.
- Tinhamos visita agendada e paga para o Teufelsberg, mas no ponto de encontro não estava ninguém à nossa espera como combinado . Fiquei passada, viemos embora mas no fim foram correctos e devolveram-nos o dinheiro. Desculpa para voltar a Berlim.