Hoje quem escreve é ela(e) #5 - Uma aventura nas Berlengas!

sexta-feira, 2 de setembro de 2016
Melhor dizendo, uma aventura na Ilha da Berlenga. Berlengas é um arquipélago constituído pela ilhas Farilhões, Estelas, Forcadas e, claro está, pela Berlenga.
Desde que me lembro que tinha a vontade de lá ir. Finalmente no primeiro sábado de Julho “a coisa deu-se”.


Melhor dizendo, uma aventura na Ilha da Berlenga. Berlengas é um arquipélago constituído pela ilhas Farilhões, Estelas, Forcadas e, claro está, pela Berlenga.

Desde que me lembro que tinha a vontade de lá ir. Finalmente no primeiro sábado de Julho “a coisa deu-se”.


Pela minha pesquisa percebi que tinhamos que apanhar o barco na Marina de Peniche e que a empresa Viamar  seria a mais indicada por ter uma embarcação maior (ou seja, menos sensação de enjoo). Uns dias antes fiz a reserva online com ida às 9h30 e volta às 16h30 e assunto arrumado!
Dia da viagem, entrámos para o barco e toma lá um saco a cada um não vá alguém ficar mal disposto. E pronto, foi a loucura! Como o mar estava "picado" era toda uma ondulação que até dava para tomar banho. Eu aguentei firme mas devo admitir: fiquei bastante mal disposta!
Agonia à parte, um pouco mais de meia hora de viagem e chegámos.



No cais a primeira coisa que salta à vista é a cor do mar, a água cristalina que não se vê mais a Norte de Portugal. Depois, lá mais em cima, também se veem as casinhas pitorescas do Bairro dos Pescadores.
Sem mais demoras, tratámos de começar a nossa pequena exploração (a ilha só tem 1,5 km de comprimento por 800 m de largura). No Bairro dos Pescadores começa o Percurso da Berlenga que nos leva ao Forte de S. João Baptista, um dos pontos de maior interesse.
O que deu para reparar, mal começámos a caminhada, foi o barulho ensurdecedor das gaivotas e sua presença sempre ao nosso lado. E a parte mais fofinha é que se vê muita gaivota bebé.



Pelo caminho passámos pelo parque de campismo, demos uma olhadela ao farol, ponto mais alto da ilha e entretanto, lá em baixo, já se vê o forte.
Por dentro não há grande coisa para ver, a beleza está mais na sua fisionomia exterior. Uma curiosidade: através do pedido aos Amigos da Berlenga , dá para pernoitar nas cubatas localizadas na muralha do forte.



Para não voltar para trás, decidimos que seria boa ideia apanhar aqui uma lancha para um passeio pelas grutas da ilha. O senhor que nos levou na lancha foi um fantástico cicerone, partilhando connosco várias porções da história local.



Voltámos ao cais e almoçámos no único restaurante da ilha: uns hambúrgueres no prato, nada de especial.
Baterias carregadas, hora de percorrer o Percurso da Ilha Velha. São só mais umas vistas maravilhosas!


Só para avisar que o fim de percurso é bem a descer: “Tu vas tomber!”


Com o calor que estava ainda tínhamos que ir aproveitar a pequena Praia do Carreiro do Mosteiro. Eu não parava de admirar a beleza da tonalidade da água: que sítio tão bonito!




E, infelizmente, depois da praia chegou a hora do adeus. Aposto que apreciaram a viagem, tanto ou quase tanto como eu.

Para mais informações:
http://www.berlengas.eu/pt
http://www.icnf.pt/portal/turnatur/visit-ap/rn/rnb