Feliz ou infelizmente poucas são as pessoas que precisam de um bom motivo para comer um chocolate ou qualquer coisa feita com este ingrediente dos deuses.
Eu, pelo menos, não preciso de motivo algum. Aliás, preciso é de motivos para não o fazer!
Hoje celebra-se o dia mundial do chocolate e apesar de na maioria das vezes o associarmos a excessos, a verdade é que se for consumido na quantidade certa pode trazer efeitos benéficos para a nossa saúde física e mental.
O maior erro que cometemos é que temos sempre mais vontade de o consumir na forma mais distante da sua origem. Raramente se aproxima do seu estado mais puro. Se comermos chocolate em bolos, no meio de um pão, em creme, em bombons com outros produtos ou mesmo em tablete, provavelmente estamos também a consumir outras substâncias. E muitas vezes estes acréscimos trazem também mais gordura e mais açúcar.
Este poderoso ingredientes, que chegou a ser moeda de troca para alguns povos, demorou a chegar à Europa e a comemoração deste dia está relacionada com a sua introdução neste continente.
Supostamente temos três grandes tipos de chocolate: o branco, o de leite e o preto. No entanto, para os mais entendidos, o chocolate branco não é considerado verdadeiramente chocolate por se tratar muitas das vezes de uma mistura de gordura e açúcar.
O chocolate de leite é mais doce e, pelas normas europeias, tem de conter pelo menos 35% de cacau.
O chocolate preto viu seu uso aumentado nos últimos anos sobretudo pelos seus reconhecidos efeitos benéficos na saúde.
Considera-se que o seu consumo contribui para a saúde cerebral, nomeadamente para o aumento da concentração. É rico em antioxidantes, vitaminas e minerais como o magnésio e o potássio.
A American Chemical Society também inclui o chocolate preto num estudo em que verificou que temos algumas bactérias no nosso estômago que também adoram este tipo de chocolate.
Ao que parece, elas utilizam-no na fermentação que tem como resultado a produção de compostos anti inflamatórios benéficos para a protecção do nosso organismo. Estes compostos são absorvidos e contribuem, por exemplo, para a diminuição do risco de obtermos um AVC ou alguma doença cardíaca.
Agora claro que este tipo de chocolate deve ser consumidor com regularidade mas com uma percentagem de cacau igual ou superior a 85%.
E, apesar de todos estes efeitos benéficos, temos de ser conscientes que tudo tem limite e que as quantidades devem ser respeitadas e os exageros devem ser guardados para dias ou épocas especiais!
Aproveito para vos recordar uma receita de crepes de cacau que podem servir para matar os desejos de algo doce, com chocolate, sem ingerirem grandes quantidade de açúcar e gordura.