Chegámos ao centro do Vietname - Cidade de Hoi An

domingo, 23 de setembro de 2018
Depois de passarmos por Halong Bay, que nos apaixonou, seguimos viagem em direção ao sul do Vietname e parámos em Hoi An.
A viagem foi feita em avião da Vietnam Airlines desde Hanoi até Da Nang, que é a cidade com aeroporto mais próxima de Hoi An.
Quando chegámos sentimo-nos em casa com a imagem gigante que havia do Cristiano Ronaldo no aeroporto com publicidade que referia uma zona de empreendimentos de luxo, Coco Bay. No cartaz dizia que ele teria escolhido comprar uma casa ali (ou talvez tenha sido a forma de pagamento pela publicidade ahaha).
Como desembarcámos já de noite fomos de autocarro até Hoi An onde estava o nosso hotel.
Tínhamos sido avisados que os restaurantes fechavam cedo por isso só fomos fazer o check in e começamos a caminhar pela zona para procurar um local para comer.
O nosso hotel ficava numa rua que ía dar à praia. Rua essa que estava cheia de bares e restaurantes com música europeia, devidamente preparada para receber turistas portanto. No entanto, como ainda não estávamos desesperados por comida ocidental, decidimos arriscar a comer num local típico.
Olhámos para o menu de um restaurante e achámos que era tudo demasiado barato. Para além disso também não tinham nenhum cliente, o que poderiam ser maus sinais. Mas acabámos por decidir arriscar e gostámos tanto que no dia a seguir estávamos la a jantar outra vez.
Posso dizer-vos que foi o local onde comi os melhores spring rolls de sempre feitos com folha de trigo em vez de folha de arroz. Ainda hoje sonho em comer uns que me saibam ao mesmo. Também provámos o Cão Lau, que é um prato típico da região feito com noodles de arroz, fatias de lombo de porco e verduras locais. Também aconselho a provar porque é muito bom.
A empregada que nos serviu foi super querida apesar de só falarmos por gestos. Deixava os sapatos à porta sempre que entrava na sala de jantar em direção à cozinha e sorriu-nos sempre de uma maneira que nos fez sentir como se estivéssemos em casa.




Depois de ter o estômago aconchegado e as baterias carregadas, no dia a seguir fomos até ao centro de Hoi An. A cidade é conhecida pelo seu centro histórico, tendo-se tornado numa atração turística. Nessa zona só se circula de bicicleta ou a pé. Mas a verdade é que ainda vimos algumas motas a passar por lá.
Também é nesta zona que se encontra a Ponte Japonesa que é um dos símbolos principais da cidade e que cruza o canal que antigamente tinha correntes muito fortes. A ponte é feita de uma madeira especial que suporta o calor e a humidade. É muito dura e, por isso, os insectos não a conseguem comer.
De um lado da ponte encontrámos a figura de um macaco e do outro lado a figura de um cão. Estas duas figuras simbolizam a construção da ponte que teve início no ano do macaco e terminou no ano do cão.
Já sabem que uma das coisas que mais vimos no Vietname foram as pagodas. E até nesta Ponte Japonesa existe uma pagoda.
Na altura em que a ponte foi construída viviam chineses de um lado e japoneses do outro. Por essa razão, o rio permitia fazer as trocas entre as duas populações. Para passar a ponte é preciso pagar.

Eu gostei muito de passear pelo centro histórico porque as ruas estão cheias de lojas e restaurantes e o que mais gostei foi que eles têm uns candeeiros típicos muito coloridos, espalhados pelas ruas. Muitas lojas são antigas assim como os seus donos. Também é evidente a influência que os chineses e japoneses tiveram no estilo arquitetónico das construções.
Ainda acabámos por visitar uma casa super antiga, a casa de Tan Ky, onde a rainha Sofia esteve à 16 anos. A casa tem 300 anos.

Fartámo-nos de caminhar pela cidade só para apreciar as pessoas locais, as lojas, as ruas e ficámos a perceber que as lojas fecham às nove da noite, os restaurantes às dez e os bares à meia noite.

Por isso o regresso ao hotel foi cedo. O descanso foi merecido. E no dia seguinte começou mais uma aventura que brevemente falarei sobre ela!