Não há nada como uns dias em família para matar as saudades que se acumularam ao longo de 7 meses: muitas mesmo! Por muito que as tecnologias ajudem, não há nada como estarmos pessoalmente com aqueles que são nossos, que nos enchem o coração.
O destino escolhido foi a cidade do Porto e foram 2 dias de muita risada, cumplicidade e degustação.
Não há nada como uns dias em família para matar as saudades que se acumularam ao longo de 7 meses: muitas mesmo! Por muito que as tecnologias ajudem, não há nada como estarmos pessoalmente com aqueles que são nossos, que nos enchem o coração.
O destino escolhido foi a cidade do Porto e foram 2 dias de muita risada, cumplicidade e degustação.
O destino escolhido foi a cidade do Porto e foram 2 dias de muita risada, cumplicidade e degustação.
Mal chegámos ao Porto na sexta-feira fomos até à Boavista e como nos tínhamos levantado cedo optámos por tomar um café logo à saída do metro no Boémia Caffé que tem a fama de ter os melhores croissants do Porto (TimeOut Porto Magazine ed.107). Escolhemos um croissant com recheio de ovo. Estava bom, mas não era claramente o melhor. O sabor do recheio desiludiu-nos bastante.
Para almoçar escolhemos o Mercado do Bom Sucesso porque ficava a caminho do local que íamos visitar de tarde e porque tínhamos acesso a diferentes restaurantes no mesmo espaço. Provou-se polvo à Galega com batata à murro e dourada grelhada com arroz de tomate no Restaurante a Mariscaria. Não desiludiu. O polvo era muito tenro e notava-se que a dourada era fresca. O arroz de tomate é que prefiro o da minha mãe! Este era um arroz branco que estava cozido e depois só lhe misturam a calda de tomate. E eu prefiro quando o arroz é cozinhado na própria calda.
Houve ainda quem fosse experimentar a sandes de leitão para comprovar o quão era suculenta. E até vos posso segredar que houve algum arrependimento em não pedir o espumante para acompanhar (têm disponíveis diferentes tipos de espumantes).
De tarde seguiu-se um passeio a pé onde visitámos o palácio de cristal, caminhámos até à Ribeira e chegámos à Batalha subindo pelo Funicular dos Guindais.
Vir ao Porto e não comer uma francesinha era coisa que não podia acontecer. A escolhida foi a francesinha tradicional com ovo do Yuko. É preciso fazer reserva e só está aberto para jantar (das 19.30H à 01:00H). Tínhamos uma pessoa no grupo que nunca tinha experimentado qualquer tipo de francesinha e posso-vos dizer que no dia a seguir ao almoço queria lá ir outra vez!
Gostamos muito desta porque tem presunto no recheio, o molho tem aquele sabor a picante mesmo no ponto e o queijo é realmente muito saboroso. Ás vezes gostamos mais de uma francesinha pelo molho, outras vezes pelo queijo, outras vezes pela carne. Mas nesta encontramos um equilíbrio. Já para não falar que as batatas fritas servidas são caseiras.
O dia a seguir começou com um pequeno almoço na Padaria Ribeiro em Matosinhos. Aqui sim, estão os croissants do ranking de melhores do Porto. Super frescos e estavam mesmo molhados com o açúcar derretido. Foi realmente um sítio bem escolhido! Tinham também muita variedade, entre doces e salgados e também tinham à venda sacos com biscoitos com um ótimo aspeto.
Para queimar as calorias ingeridas seguiu-se um passeio pelo parque da cidade onde deu para estarmos mais frescos e fugir um pouco ao calor.
Ao almoço fomos ao Jardim de S. Lázaro como podem ler neste post.
À tarde, e como a sexta-feira tinha sido muito dura a caminhar, fomos passear de elétrico. Fizémos a linha da Marginal que vai desde o centro histórico do Porto ao Jardim do Passeio Alegre. O bilhete simples são 2,5€ e como não dava para comprar logo ida e volta e ficar mais barato, acabámos por só fazer a ida e na volta viemos de autocarro. E na volta fomos aos gelados! Estava com saudades de gelados Olá (não como disso por Miami).
O jantar foi em casa para alguns, para outros foi no Capa Negra da Baixa. Depois conto-vos tudo numa próxima rúbrica do #RoteiroGastronómico.
No domingo, fomos tomar o pequeno almoço à pastelaria Doce Alto (casa mãe) na Costa Cabral. Não falta variedade e tem tudo muito bom aspeto. Experimentámos o Éclair, o croissant e miniaturas. Era tudo bom, mas não houve nada que nos fizesse chorar por mais. Levámos ainda para casa uma bôla de azeitona para entrada do almoço que estava muito saborosa mas notava-se que estava um pouco puxada em termos de sal (não pela massa, mas pelo recheio em si que tinha).
Uma coisa é certa: se não fosse a gastronomia e os traços portugueses espalhados pela cidade quase que diria que estávamos no país vizinho! É que durante o fim de semana praticamente não se ouvia outra língua nas ruas da Cidade que não fosse o Castelhano.