Halong Bay - Património Mundial da Unesco

sábado, 1 de setembro de 2018
Um dos locais que mais serve de postal quando se pesquisa sobre o Vietname é a baía de Halong. Considerado Património Mundial da Unesco, as expectativas eram altas quando soube que iria conhecer este local.

Partimos de Hanoi e fomos diretos a Halong. Mal chegámos fizemos check in num barco onde iríamos passar o dia e a noite.
Muitas pessoas optam por visitar esta zona apenas durante o dia mas eu muito sinceramente aconselho vivamente a ficarem uma noite a bordo de um barco. Existem opções para todas as carteiras e um pôr do sol e um amanhecer vividos no meio desta baía não tem preço.




O que eu não estava à espera é que o barco que nós escolhemos tivesse um super plano bem organizado de atividades que nos fizeram aproveitar tudo a 100%.
Mal fizemos check in, fomos logo almoçar. A comida de todas as refeições que fizemos era confeccionada no barco e tudo o que era grelhado era feito à nossa frente pelo chef e levado diretamente para a mesa.







Depois do almoço fomos visitar uma das quase 3000 pequenas ilhas calcárias, a Tip Top. Aqui tínhamos a possibilidade de nos esticarmos a apanhar sol ou então de subir umas escadas (muitassss) para termos uma vista panorâmica da baía. Claro que optámos pela segunda opção e valeu mesmo muito a pena. Nesta ilha não se pode ficar mais do que uma hora. Estão sempre a chegar turistas e foi-nos dito que durante a semana podem chegar a passar por lá diariamente 10.000 pessoas. A grande maioria dos visitantes são provenientes da China. E isso deu para comprovar pelo barulho que faziam e pelo número de fotos que tiravam.




Depois de visitarmos esta ilha, fomos ao barco descansar uma hora e logo a seguir a tripulação tocou à campainha para avisar que íamos voltar a sair. Fomos visitar uma fábrica de pérolas e fazer kayak, que eu adorei.
Quando voltámos ao barco e antes de jantarmos tivemos direito a uma aula de culinária onde aprendemos a fazer os típicos spring rolls para depois serem devorados pelos participantes. O que foi engraçado nesta aula é que estavam muitos ingleses a assistirem mas, como o bar do barco estava na happy hour, eles estavam bem mais atentos aos seus cocktails. Conclusão: o chef viu que eu gostava de culinária e não parava de me dar folhas de arroz para eu rechear. Vá lá que ainda recebi uns elogios dos ingleses e no final chamaram-me de chef (digamos que era o mínimo que podiam fazer).


Depois do jantar  houve uma aula de pesca. Eu esta parte saltei porque queria ver se dormia mais do que seis horas.
De manhã, muitooo cedo, tivemos direito a uma aula de Tai Chi. Depois da aula, e como ainda era cedo, fiquei a apreciar as vistas e reparei que haviam muitos vendedores ambulantes em pequenos barcos e até mesmo pessoas a pedir esmola. Tudo isto feito em cima de água, claro! Estes pequenos barcos aproximavam-se das grandes embarcações para pedirem algo aos turistas.
Durante a manhã e antes de fazermos check out ainda fomos visitar uma gruta.



A tripulação foi sempre simpática e estavam sempre preocupados em saber se estava tudo bem. Ainda lhes perguntei como era a vida de quem trabalhava nos barcos e percebi que também não era muito fácil. Naquele barco a tripulação era composta por 25 pessoas que tinham de se dividir apenas por 3 quartos. Tinham a possibilidade de folgar um dia por semana ou então trabalhar 1 mês inteiro seguido e depois folgar 5 dias. É bastante duro.
Quanto à baía, é realmente um local de passagem obrigatória para quem quer visitar o Vietname.